Não cabe aqui comparar o futebol com a antiga política do pão e circo, uma vez que é um tema que lota os noticiários e dá à população assuntos a mais para se preocupar do quê com a queda na bolsa de valores ou, quem sabe, a nova pandemia dos amigos suínos.
O futebol é mais que um simples jogo, ele é capaz de dar a uma massa o sentimento de união, uma linha que liga a todos aqueles que lutam pela mesma marca. Para o marketing é um prato cheio, uma vez que não possui apenas consumidores, mas milhares de advocates.
Barack Obama usou em sua campanha o sentimendo do sonho americano restaurado, mas no Brasil a única coisa que realmente motiva a população a sair de suas casas, festejar, marcar encontros e ficar feliz é quando o seu time vence um campeonato. O torcedor sonha, sofre, vive a emoção do time - alguns bobos vestidos com roupas iguais correndo atrás de uma bola para tentar colocá-la dentro de uma rede.
Particularmente, não gosto de futebol.
Porém, sei reconhecer que é um dos poucos sentimentos - como a religião - que são capazes de ligar as pessoas por um sentimento de pertencimento. Os publicitários deveriam usar esse sentimento de forma mais inteligente.
Mãos a obra para a Copa, amigos criativos.
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