domingo, 3 de maio de 2009

O sentimento de união.

Hoje em dia os gostos são muito distintos. Existem os que gostam de vinho, outros que gostam de cerveja, mas um assunto que grande parte das pessoas têm na ponta da língua é sobre futebol.

Não cabe aqui comparar o futebol com a antiga política do pão e circo, uma vez que é um tema que lota os noticiários e dá à população assuntos a mais para se preocupar do quê com a queda na bolsa de valores ou, quem sabe, a nova pandemia dos amigos suínos.

O futebol é mais que um simples jogo, ele é capaz de dar a uma massa o sentimento de união, uma linha que liga a todos aqueles que lutam pela mesma marca. Para o marketing é um prato cheio, uma vez que não possui apenas consumidores, mas milhares de advocates.

Barack Obama usou em sua campanha o sentimendo do sonho americano restaurado, mas no Brasil a única coisa que realmente motiva a população a sair de suas casas, festejar, marcar encontros e ficar feliz é quando o seu time vence um campeonato. O torcedor sonha, sofre, vive a emoção do time - alguns bobos vestidos com roupas iguais correndo atrás de uma bola para tentar colocá-la dentro de uma rede.

Particularmente, não gosto de futebol. 

Porém, sei reconhecer que é um dos poucos sentimentos - como a religião - que são capazes de ligar as pessoas por um sentimento de pertencimento. Os publicitários deveriam usar esse sentimento de forma mais inteligente. 

Mãos a obra para a Copa, amigos criativos.

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